Eu Sou a Causa ou a Solução dos meus Problemas?

Quem sou eu? 

Eu Sou a causa ou a solução dos meus problemas? Ou pior, sou uma criadora de problemas? 

O que significa ser a causa dos meus problemas? Como essa identidade se manifesta na minha essência, na minha jornada, no meu olhar sobre a vida? 

Ao me definir, abro um portal para a minha verdade — e, talvez, para a sua também.

No blog Eu Sou Meu Diário…, a coluna Eu Sou é um convite para essa jornada de descoberta. Aqui, compartilho quem sou em múltiplas facetas, explorando definições que vão além das palavras e que se entrelaçam com os mistérios do universo e da existência. Mas não se engane: ao mergulhar nas minhas definições, você também encontrará reflexos seus.

Cada post traz revelações inusitadas, perspectivas que desafiam o convencional e perguntas que fazem vibrar a alma. A cada palavra, uma chave. A cada reflexão, uma porta que se abre dentro de você.

O Eu Feminino

Hoje, quero partilhar com você uma compreensão um tanto inusitada: posso estar sendo uma fabricadora artificial de problemas.

As mulheres têm a tendência de precisar falar sobre suas questões, desabafar. No entanto, ao buscar no parceiro o ouvinte ideal para seus dramas, podem, sem perceber, levar o relacionamento a crises desnecessárias. 

Existe uma questão fundamental: muitas vezes, quando uma mulher compartilha um problema, ela não está necessariamente em busca de uma solução. Falar sobre ele ajuda a tranquilizar sua mente e encontrar suas próprias respostas.

Por outro lado, o homem, ao se deparar com um problema, sente-se impelido a analisar e oferecer uma solução. Ele não compreende a necessidade feminina de esmiuçar o assunto e reviver as emoções envolvidas. 

Hoje eu sei que os homens veem esse processo como um desperdício de energia e tempo. Por isso, é bom avisar: quero uma solução ou apenas ser ouvida… 

Caso não queira solução, talvez seja melhor recorrer a um diário ou colocar tudo em oração no coração de Deus — é mais prático, seguro, sem transtornos e mais eficaz.

Se um homem percebe que sua função é apenas ouvir sem opinar, ele pode acabar desistindo desse papel, especialmente se, a cada vez que se prestar a isso, surgirem novos dramas. 

O que acontece então? Ele se afasta. E se ele for namorado ou marido? Aí está um problema!

Por outro lado, se ele for um bom ouvinte e ainda oferecer elogios e afagos emocionais, ele está operando em uma energia feminina. Porém a mulher madura quer a seu lado um homem que esteja equilibrado na sua energia masculina.

Um Olhar Mais Profundo

Ao compreender essa parte de mim que precisa ser ouvida e acompanhada nos meus “piripaques” enquanto falo de um problema qualquer, reconheço o motivo por trás dessa atitude: estou sendo imatura. 

Minha imaturidade é tanto maior quanto mais frequente é essa necessidade — se diária, semanal ou mensalmente me pego nessa repetição, preciso ser mais observadora.

Devo cultivar meus valores ou, do contrário, a vida continuará a me apresentar situações que exijam minha maturidade. 

Uma mulher madura ou em busca de maturidade fala menos e ouve mais. Ela conversa consigo mesma, analisa os acontecimentos em seu coração, medita e escuta seu eu interior, que tudo sabe. 

Ela se dá o tempo necessário para encontrar suas próprias respostas — e elas chegam, como pétalas trazidas pelo vento.

Se, por outro lado, ainda estou presa a um ciclo de falação e dissertação de problemas, talvez eu não perceba que tudo à minha volta é uma engrenagem bem construída. 

A realidade reflete aquilo em que acredito: se me vejo como uma pessoa cheia de problemas, então todos os dias levarei para casa algum dilema. Mas se compreendo que meu mundo exterior é reflexo do meu interior, posso trabalhar dentro de mim para ver resultados positivos fora.

Definir metas ajuda:

  • Evitar desperdiçar energia falando e remoendo os dissabores do dia com meu parceiro.
  • Perceber que ao trazer o assunto novamente, com ele virá aquela energia nociva que já causou algum dano e que o fará novamente, talvez em maior proporção no relacionamento, como um vírus.
  • Pesar os acontecimentos e refletir: qual foi o meu papel naquela situação?
  • Imaginar como tudo teria se desenrolado se eu tivesse apenas ouvido e silenciado.

A maturidade passa pelo autodomínio. Muitas situações podem ser evitadas quando permitimos que nossos valores morais falem mais alto. 

Também é possível decidir que os problemas do dia não interferirão na minha vida em casa e no meu relacionamento. As energias negativas podem ser eliminadas na origem, em vez de amplificadas e carregadas comigo.

Então, o que aconteceria se eu expandisse minha definição de “criadora de problemas” para “pacificadora”? 

Se eu trabalhasse minha confusão interior sem me deixar levar pelas circunstâncias externas? 

E se eu decidisse ser uma observadora ativa, que vê e ouve, mas interage apenas com o que é construtivo? Quanta falação desnecessária e suas consequências poderiam ser evitadas!

E Você? Quem É?

Agora, eu lhe pergunto: você já esteve em alguma dessas situações? E se, ao invés de se ver como causa de problemas, você se colocasse no caminho de transformação?

Você perceberá que um observador não se torna a causa dos problemas — ele dissolve a necessidade de resolvê-los antes mesmo que surjam.

A cada dia, a cada experiência, somos um novo Eu. Hoje, sou uma observadora. E você, quem escolhe ser agora?

👉 Compartilhe nos comentários: quem é você neste momento? Vamos expandir juntos essa jornada de autodescoberta!

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