VOCÊ JÁ PASSOU POR ISSO?
Perfil a Conselheira: você já passou por isso, ou conhece alguém que vive essa experiência?
Você já sentiu que, não importa o que faça, certos padrões insistem em surgir na sua vida?
Na coluna Vamos Pensar Juntos, do blog Eu Sou Meu Diário…, quero te convidar a olhar para os fatos sob uma nova perspectiva.
Vamos juntos investigar os padrões ocultos que moldam nossas experiências e entender como sair do ciclo de repetições que nos mantém presos às mesmas situações.
Afinal, a vida não segue uma linha reta — ela se desenrola em uma espiral ascendente, e cabe a nós decidirmos se vamos continuar no mesmo ponto ou dar um salto para um nível mais alto.
Hoje, quero te convidar a mergulhar comigo em uma experiência real que revela exatamente como a vida nos ensina por meio da repetição. Vamos analisar o Perfil a Conselheira?
Vamos pensar juntos?
Nesse post…
HISTÓRICO DE RELACIONAMENTOS: Caso Daniela
Perfil a Conselheira:
Daniela, sempre foi considerada a pessoa certa para ouvir os problemas de suas amigas. Sempre disposta a escutar e a amenizar as situações trazidas a ela, dizia sempre aquilo que os outros desejavam ouvir.
Em seus conselhos, ouvem-se expressões como: “Você não teve culpa alguma”; “Tudo vai passar”; “Se Deus quiser, as coisas vão ser diferentes”; “Deus tem um plano para você, não se preocupe”; “Nada como uma boa noite de sono, amanhã você verá tudo diferente”.
Na sua vida, Daniela sempre enfrentou dificuldades em seus relacionamentos familiares. Seus irmãos não a admiravam; pelo contrário, a criticavam e a diminuíam.
Desde cedo, impunham suas opiniões sobre sua vida profissional e relacionamento amoroso. Talvez por isso, ela tenha permanecido solteira, pois dos poucos pretendentes que dela se aproximaram, nenhum passou pelo crivo da família.
Além disso, poucas vezes em sua vida, ela teve um posicionamento forte e decidido.
Afinal, Daniela soube, alguma vez, o que de fato queria para si e para sua vida, ou deixou-se levar pelos acontecimentos e imposições que a trouxeram até aqui, hoje, como uma mulher solteira e aposentada?
Ser uma boa conselheira e boa ouvinte, na verdade, é saber dizer o que as pessoas precisam ouvir para realmente mudar suas atitudes e vidas, e não apenas o que elas desejam ouvir.
No caso de Daniela, percebemos que ela não sabia aconselhar nem a si mesma, pois sempre cedeu às influências de terceiros em suas decisões mais básicas.
Podemos ver que ela tinha baixa autoestima, e esse também foi um fator que a levou a seguir os ditames da família. Além disso, ela não soube impor limites aos seus irmãos.
Estudo de Caso: Daniela, Perfil a Conselheira
PASSO 1: OBSERVANDO – IDENTIFICANDO
O primeiro passo para sair de um ciclo repetitivo é reconhecê-lo.
Pergunte-se:
- Quais desafios continuam aparecendo na minha vida?
- Existe um padrão emocional, comportamental ou de circunstâncias (acontecimentos) que se repete?
- Como eu costumo reagir a essas situações? Sempre da mesma forma?
No caso de Daniela, o padrão é evidente: ela é sempre a pessoa disposta a ouvir e aconselhar os outros, mas seus conselhos são baseados no que os outros querem ouvir, e não no que realmente precisam.
No entanto, ela mesma não aplica essa escuta ativa e orientada para si mesma.
Ao longo de sua vida, foi moldada pelas imposições familiares e nunca tomou decisões verdadeiramente independentes, o que a levou a um estado de insatisfação pessoal.
PASSO 2: O QUE ESSA REPETIÇÃO QUER ENSINAR?
Nada acontece por acaso. Se uma situação se repete, há algo a ser aprendido.
Normalmente, a vida nos dá sinais sutis no início, mas se não aprendemos, as lições vão ficando mais intensas até que finalmente olhemos para elas.
Pergunte-se:
- O que essa experiência está tentando me ensinar?
- Quais crenças ou medos estão por trás desse padrão?
- Estou me sabotando de alguma forma?
Daniela percebeu que, no fundo, sempre buscou aceitação e validação dos outros, especialmente de sua família.
O medo de rejeição a fez agir de maneira passiva e evitativa, impedindo-a de tomar decisões firmes sobre sua vida pessoal e profissional.
Sua baixa autoestima foi um fator determinante para a falta de limites diante dos irmãos e para a maneira como conduzia seus relacionamentos.
PASSO 3: LIBERTANDO-SE
Agora que identificamos o que está acontecendo e sua lição, é hora de agir conscientemente para sair desse ciclo.
Reescreva sua história:
Qual nova crença ou comportamento você pode adotar para transformar essa situação?
Faça diferente: A vida nos dá chances de agir de outra forma.
- Qual será sua escolha na próxima vez que esse padrão surgir? Pratique a autoconsciência: Sempre que perceber os primeiros sinais do padrão, pare e reflita antes de agir.
Daniela decidiu que, para mudar sua história, precisava primeiro se conhecer verdadeiramente. Começou a trabalhar sua autoestima e a impor limites em seus relacionamentos. Ao invés de apenas ouvir e dizer o que os outros queriam escutar, passou a oferecer conselhos mais realistas e construtivos. Mais importante ainda, começou a aplicar essa postura em sua própria vida, refletindo sobre seus desejos e tomando decisões por si mesma.
CONSEQUÊNCIAS CASO DANIELA NÃO MUDE SUA POSTURA
Se Daniela continuar cedendo às influências externas e negligenciando suas próprias vontades, algumas consequências prováveis poderão ocorrer:
- Insatisfação Contínua – Ela permanecerá presa a um ciclo de indecisões e frustrações, sem realizar seus próprios sonhos e desejos.
- Relacionamentos Superficiais – Suas relações continuarão baseadas em um padrão de dependência emocional e falta de assertividade, o que pode afastar pessoas que busquem interações mais autênticas e recíprocas.
- Baixa Autoestima Progressiva – Quanto mais Daniela se negligenciar, mais sua autoestima será afetada, tornando ainda mais difícil romper com esse ciclo.
- Solidão e Arrependimentos – O sentimento de ter desperdiçado oportunidades de viver sua própria vida pode trazer arrependimentos profundos e uma sensação de vazio.
No caso de Daniela, ela identificou que sua busca por aceitação e validação a impedia de tomar decisões próprias e de se posicionar diante da vida.
Compreendeu que precisava desenvolver autoconfiança e começar a colocar limites, tanto nos conselhos que dava aos outros quanto na forma como se permitia ser influenciada.
Ao tomar essas iniciativas, Daniela começou a reconstruir sua identidade e encontrar um equilíbrio entre ajudar os outros e cuidar de si mesma.
O autoconhecimento e o fortalecimento pessoal, tiveram um despertar para de Daniela juntamente com sua abertura para sua vida espiritual.
Ela, ao olhar seu baú de lembranças, reencontrou seus sonhos não realizados e resolveu atualizá-los, traçando metas e meios para colocá-los em ação.
Ele começou a compreender que, embora boa parte de sua vida já tenha passado, sempre é tempo para encontrar a felicidade dentro de si mesma e construir uma vida mais autêntica e satisfatória.
Aqui, eu dou uma dica:
Cada pessoa atrai aquilo que pensa!
Leia o post: Eu Sou o Resultado das Minhas Crenças!
O QUE VOCÊ PODE FAZER HOJE PARA MUDAR SUA REALIDADE?
Agora é a sua vez. Pegue um papel e escreva:
- Um padrão que se repete em sua vida.
- O que você acha que ele está tentando te ensinar?
- Uma ação que você pode tomar para sair desse ciclo.
A vida está sempre nos oferecendo oportunidades de evolução. Não podemos viver como se fosse um rio, onde a correnteza representa os acontecimentos forjados por forças externas a nós.
Quando decidimos aprender com os fatos, em vez de simplesmente reagir a eles, tornamo-nos verdadeiros cocriadores do nosso destino.
Pegue as rédeas da sua vida agora!
Link externo: https://youtu.be/3e9Wxc6NTAc?feature=shared
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