Eu Sou Empática?

Quem sou eu?

Eu sou empática? Mas será que sou apenas isso? Ou será que sou muito mais do que essa palavra pode descrever? 

O que significa ser empática? 

Significa ter a capacidade psicológica de sentir o que outra pessoa sente, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, tentando compreender suas experiências e visões.

Como essa identidade se manifesta em minha essência, em minha jornada, em meu olhar sobre a vida? Ao me definir, abro um portal para a minha verdade — e, talvez, para a sua também.

No blog Eu Sou Meu Diário…, a coluna Eu Sou é um convite para essa jornada de descoberta. Aqui, compartilho quem sou em múltiplas facetas, explorando definições que vão além das palavras e que se entrelaçam com os mistérios do universo e da existência. Mas não se engane: ao mergulhar nas minhas definições, você também encontrará reflexos seus.

Cada post traz revelações inusitadas, perspectivas que desafiam o convencional e perguntas que fazem vibrar a alma. A cada palavra, uma chave. A cada reflexão, uma porta que se abre dentro de você.

Como definir empatia?

A empatia é uma virtude que sempre busquei desenvolver e que coloquei em ação intensamente, a ponto de distorcê-la, sem ao menos perceber. 

Chegou um momento em que, quando as pessoas manifestavam algum problema ou necessidade, parecia que uma luz dentro de mim se acendia, impulsionando-me a tentar ajudar de alguma forma, ou seja, um impulso além do mero sentimento.

“A empatia foi uma das palavras mais usadas nos últimos tempos e tem sido apontada como uma das virtudes mais importantes a serem desenvolvidas e cultivadas.” 

Continuo vendo a empatia como uma virtude essencial, porém, antes dela, é preciso cultivar o amor-próprio. Ou seja: “Ame a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.” 

Não podemos falhar conosco. 

É preciso compreender a ordem natural das coisas. O outro não pode vir antes de mim mesma, mas, por muito tempo, eu pensava que isso se chamasse egoísmo. 

O ensinamento do Mestre foi colocado em poucas palavras, mas, mesmo frequentando a igreja, eu não as compreendia. Fui entendê-las depois. Somente após viver a virtude ao contrário, compreendi muitas coisas.

Um Olhar Mais Profundo

Ao compreender essa parte de mim, percebo que há conexões ocultas entre o que sou e o que existe ao meu redor. 

Quando pensava estar sendo altruísta, não percebia que, na verdade, estava agindo de forma narcisista. Sabe a Mulher Maravilha? Ela, ao querer ajudar a todos, não percebe que cada pessoa vive as situações de que precisa para se desenvolver e se validar. 

Pior ainda é querer ajudar com algo que o outro, de fato, não deseja, mas que acreditamos ser bom para ele. Cometi todos esses exageros até entender o básico:

A realidade responde daquilo que acreditamos ser. Se penso ser a salvadora da pátria, situações acontecem e pessoas se aproximam para que eu coloque essa crença em prática. 

Porém, se vejo que tudo está no seu devido lugar, o mundo à minha volta se equilibra e nada me afeta. 

A virtude que eu pensava que me impulsionava, na verdade, era um padrão controlador narcisista disfarçado que crê que o outro não é capaz.

Aprendi que alguns pontos devem ficar claros quando alguém se aproxima com um problema. 

Então, pergunto-me: 

  • Eu criei esse problema? Cabe a mim resolvê-lo? 
  • Não devo me deixar levar emocionalmente pelas abordagens do outro, pois algumas pessoas carregam um padrão de vítima natural, sempre contando uma história triste. Outras são vítimas intencionais, que estão sempre com um problema para jogar sobre os ombros de alguém. Em ambos os casos, essas pessoas não buscam uma solução efetiva — e é tolice tentar encher de água um balde furado.
  • É válido ajudar aquele que está tentando fazer algo e precisa de um empurrão. 
  • Ajudar não é simplesmente dar, pois aquilo que é dado perde imediatamente seu valor para quem recebe. 
  • Ajudar indevidamente traz um retrocesso na situação do outro, inicialmente nos parece que o impulsionamos à frente no curto prazo, mas, a médio prazo, ele regride para um patamar inferior àquele em estava antes da ajuda.
  • Não devo me sentir culpada por ter e os outros não. 
  • Não devo ajudar por obrigação. 
  • Não posso ajudar o outro e me prejudicar. 
  • Preciso saber colocar limites para não sofrer interferências externas e manter minha liberdade.
  • Não devo tomar decisões por dependência emocional. No centro do meu núcleo emocional deve somente estar o marido e filhos pequenos.  Os filhos, à medida que crescem, devem sair do meu núcleo, isto é, devo liberá-los e eles devem se sentir livres e autônomos para construírem as suas famílias.

E Você? Quem É?

Agora, eu te pergunto: você já teve alguma experiência nesse sentido? Ou, ao contrário, vive sob amarras, incapaz de enxergar o outro e suas reais necessidades, preso a rótulos? Os extremos são sempre perigosos…

E se, ao invés de se encaixar em um papel ou noutro, fosse possível buscar sabedoria e crescimento espiritual para ver além das aparências — tanto do outro quanto de si mesmo? Afinal, qual é a nossa verdade?

A cada dia, a cada experiência, somos um novo Eu. Após trilhar equivocadamente a jornada da empatia, hoje sou realista.

E você, quem escolhe ser agora?

Link interno: Eu Sou o Resultado das Minhas Crenças!
Link externo: https://youtu.be/i-i8_g5uqts?feature=shared

👉 Compartilhe nos comentários: quem é você neste momento? Vamos expandir juntos essa jornada de autodescoberta!

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