Quem sou eu?
Eu sou o resultado do que ouço, um depósito de coisas guardadas, boas e ruins, de palavras que um dia foram lançadas ao ar e por mim captadas e assimiladas segundo meus “filtros”, caso eu os possua.
Mas será que sou apenas isso? Ou será que sou muito mais do que qualquer palavra pode descrever?
Hoje, com a compreensão de que as crenças que temos determinam nossa vida, a maneira de ver e interagir com o mundo, entendo que comecei minha jornada de autoconhecimento e entendi que eu não era quem eu queria ser.
Existe uma diferença entre quem eu sou, quem eu penso ser e como as pessoas me veem e pensam que sou.
O que realmente importa nesses pontos de vista é: quem eu realmente quero ser! Nesse aspecto, há uma questão muito importante a ser considerada: quem eu posso ser?
Agora cheguei a um ponto-chave: quem eu posso ser depende de quem eu acredito que posso me tornar. Porém, minhas crenças permitem isso?
Nesse ponto, nos deparamos com tabus, crenças limitantes e rótulos que os outros nos impuseram e que acabamos aceitando. Assim, o ser que queremos ser se esvazia em impotência, pois, ao carregarmos essa bagagem pesada sem questioná-la, nos tornamos bitolados e reprimidos.
No blog Eu Sou Meu Diário…, a coluna Eu Sou é um convite para essa jornada de descoberta. Aqui, compartilho quem sou em múltiplas facetas, explorando definições que vão além das palavras e que se entrelaçam com os mistérios do universo e da existência. Mas não se engane: ao mergulhar nas minhas definições, você também encontrará reflexos seus.
Nesse post…
O que significa ser guiado?
Quando somos guiados, nos deixamos levar. Todos os âmbitos da nossa vida estão amarrados e vinculados àquilo em que acreditamos. Às vezes, nossas crenças podem ser boas, mas o que importa é que nos deixamos guiar por elas, e muitas vezes estão tão entranhadas em nós que nem paramos para refletir.
Gostaria de trazer aqui uma reflexão sobre um filme que assisti, Boa Sorte, Leo Grande, com a atriz Emma Thompson. Nele, ela interpreta uma mulher na terceira idade que viveu a vida toda de maneira certinha e, agora viúva, sente-se profundamente frustrada como mulher, esposa, mãe e profissional, pois passou sua vida presa a tabus e crenças limitantes.
Ao longo do filme, através de um relacionamento com um rapaz, ela começa a se libertar dessas amarras e a enxergar o mundo de uma maneira muito mais clara e livre, o que gera profundas mudanças em seus pensamentos, crenças, na forma como se vê e vê o mundo.
Um olhar mais profundo
Como minha identidade, quem eu sou e quem penso ser se manifestam na minha jornada e no meu olhar sobre a vida? Ao me definir, abro um portal para a minha verdade — e, talvez, para a sua também.
Ao compreender que, em diferentes graus e níveis, não somos realmente livres, mas prisioneiros das nossas crenças, podemos buscar na reflexão os pontos onde o pensamento pode ser corrigido e atualizado, conduzindo-nos às mudanças que agora conseguimos ver como necessárias, possíveis e desejáveis.
Começo a perceber que há conexões ocultas entre quem eu sou e o que existe ao meu redor. A realidade responde àquilo que acreditamos ser. Quando mudo meu pensamento, o mundo ao meu redor também muda.
Então, o que aconteceria se você expandisse sua própria definição? Se ousasse ser além do que sempre acreditou ser?
E você? Quem é?
Agora, eu lhe pergunto: você já tentou se definir sem amarras e sem rótulos limitantes?
E se, em vez de continuar se encaixando na pessoa que sempre foi, você se permitisse ser quem deseja ser?
Saiba que a vida está em movimento, então não fique parado em uma visão ultrapassada do mundo e da vida.
Aceite que você pode mudar, evoluir e crescer. Aprenda a deixar de lado os tabus e crenças que sempre o limitaram e siga rumo a uma maneira mais livre de viver e encarar as coisas.
A seriedade é algo bom, mas a alegria é um dom dado àqueles que não pautam sua existência no julgamento.
A cada dia, a cada experiência, somos um novo “eu”. Hoje, eu sou o resultado do que ouço ou sou alguém em transformação? E você, quem escolhe ser?
👉 Compartilhe nos comentários: quem é você neste momento? Vamos expandir juntos essa jornada de autodescoberta!
Entre na coluna Vamos estudar e venha abrir sua mente com um novo conhecimento.
Eu aguardo você!